sábado, 14 de abril de 2012

O fundamento bíblico do culto cristão

O fundamento veterotestamentário do culto cristão

O culto do Novo Testamento está em continuidade com o culto do Antigo Testamento e, nesse sentido, Paulo fundamenta  suas orientações sobre o culto (1 Co 8.4-6, especialmente) sobre textos do AT (no caso, Deuteronômio 6.4-9).

Para o Apóstolo, só é possível confessar e adorar a Jesus como Cristo e Senhor se essa confissão e adoração for em obediência ao Shemá.  O Senhor é Deus, o Senhor é um. Um só Deus, o Pai. Um só Senhor, Jesus Cristo. Ou, na linguagem joanina: O Verbo/Unigênito do Pai estava com Deus. O Verbo/Unigênito do Pai era Deus.

Esse é o grande tema da liturgia ou do ofício cristão: "só tu és o Santo, só tu és o Senhor, só tu és o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai."

Essa é a pedra sobre a qual está edificada a igreja: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16.16), "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus" (Jo 6.68,69).

O culto cristão tem fundamento no culto do Antigo Testamento:


Aleluia! Louvai o nome do SENHOR!
...
Louvai ao SENHOR, porque o SENHOR é bom; 
cantai louvores ao seu nome, porque é agradável.
...
O teu nome nome, SENHOR, subsiste para sempre; 
a tua memória, SENHOR, passará de geração em geração.
(Sl 135)

O culto do Antigo Testamento continua ali onde dois ou três se reúnem em nome de Jesus Cristo, para memória de seu Nome, o único no qual há salvação e o que foi exaltado acima de todo nome, no céu, na terra e debaixo da terra:

Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; 
instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, 
louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, 
com gratidão, em vosso coração. 
E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, 
fazei-o em nome do Senhor Jesus, 
dando por ele graças a Deus Pai.
(Cl 3.16,17)

Àquele que está sentado no trono 
e ao Cordeiro, 
seja o louvor, 
e a honra, 
e a glória, 
e o domínio, 
pelos séculos dos séculos.


Ao nosso Deus, que se assenta no trono, 
e ao Cordeiro, pertence a salvação.

(Ap  5.13; 7.10)

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